O Instagram virou a polêmica da semana
Ontem noticiamos que o Instagram modificou os seus termos de privacidade, e segundo consta, estaria “tomando posse” das fotos dos usuários.
Claro como não poderia deixar de ser, muitos usuários se revoltaram e começaram a postar fotos de indignação perante a rede social e a Mark Zuckerberg, dono do Facebook que é a empresa dona do Instagram.
Hoje segundo o blog do Instagram, tudo não passou de um mal entendido. Kevin Systrom, coofundador do Instagram afirma que a rede social não vai vender as fotos dos usuários e disse que o alvoroço foi causado devido a uma má digitação do texto e que eles vão reescrever alguns trechos da nova política de privacidade para que a mesma fique mais clara. Certo, agora nos resta esperar para ver.
Porém teve um parte do post do Kevin que me chamou a atenção, ele dizia algo como “Estamos integrando a nossa política à política do Facebook”, bom e isso quer dizer exatamente o que?
Quer dizer que você está mais nas mãos do Facebook do que você imagina.
Conheça dez novidades sobre a nova política de privacidade do Facebook
A pouco tempo o Facebook resolveu fazer uma enquete sobre a nova política de privacidade que estava querendo implantar para definir que é a favor ou quem é contra a tal nova política, o problema é que eles não fizeram questão de mostrar isso aos quatro ventos e a pesquisa, por consequência, obteve poucos participantes, muito usuários ignoraram.
Mas o que de tão grave tem a final nas novas políticas de privacidade?
Isso é realmente relativo ao usuário, confira:
1 – Seguindo o novo regulamento, algumas informações – como nome, foto de perfil, foto de capa e trabalho – sempre estarão visíveis para outros usuários. Entretanto, somente os perfis públicos aparecerão nas buscas do Google;
2 – Suas mensagens e status nunca serão apagados, mesmo que o usuário exclua a mensagem, ela continuará hospedada nos servidores da empresa. Até se o usuário excluir sua conta, as informações continuarão salvas;
3 – O Facebook vai rastrear suas mensagens e páginas curtidas. Se você curte uma página automobilística e cita uma marca de carros em seu status, o Facebook pode concluir que você é um potencial comprador de carro e sugerir isso para as empresas;
4 – Ao postar uma foto sua em seu mural, você autoriza seus contatos a salvá-la em seus smartphones ou PCs;
5 – Os apps vão manter seus dados, mesmo depois de você desconectá-los;
6 – Nada de mensagens agressivas. O Facebook poderá editar ou excluir uma publicação sua caso ele acredite que ela coloque em risco o próprio usuário ou outras pessoas;
7 – As informações que você compartilha no Facebook também poderão ser utilizadas para direcionar anúncios fora da rede social;
8 – Antes, o Facebook mantinha dados e relatórios de campanhas publicitárias disponíveis para os clientes por 180 dias. Agora, esse prazo é sem limite;
9 – Se você é um morador da Califórnia poderá solicitar quais informações suas o Facebook está repassando para empresas terceiras. Se você mora no Brasil, esse serviço não estará disponível;
10 – O Facebook vai utilizar ainda mais cookies para monitorar os usuários. Segundo a empresa, eles servem para “fornecer uma experiência melhor, mais rápida e mais segura”.
Resumindo, podemos dizer que o Facebook pode usar qualquer ação sua para obter lucro de alguma forma, normalmente redirecionando propagandas, há quem veja isso com bons olhos, há quem veja com maus, a escolha é sua.
O único problema é que a internet é assim hoje em dia e se você pretende continuar usando a rede vai ter que se conformar com essa realidade. Todas as empresas grandes fazem isso, Google, Facebook, Microsoft, Apple e recentemente e forma mais discreta até mesmo a Canonical com o Ubuntu.