Depois de criticar os games no Linux agora foi a vez da Apple.
Richard Stallman é um dos maiores gurus e profetas do software livre desde os anos 80 até nossos dias. Está claro que uma pessoa como ele busca difundir, e sobretudo substituir, o software privativo de empresas como Apple ou Microsoft pelo livre. Stallman também pede para não ser chamado de guru, prefere que lhe chamem ativista já que guru pode significar mestre. |
Bem, pois este ativista do software livre a nível mundial declarou que, agora que parece que a Microsoft já não é mais tão poderosa não há que descuidar-se, já que a Apple, ainda que para muitos não pareça, é bem mais perigosa que a empresa de Redmond.
– “O software que não respeita a liberdade e a solidariedade social da comunidade nos torna indivíduos divididos e impotentes, é uma injustiça que a gente não possa estudar este software”, assinala Stallman, falando sobre os perigos de que empresas como a Microsoft sejam as responsáveis por apresentar novas tecnologias às pessoas.
Richard não tem celular porque considera um dispositivo para espiar os usuários, pouco se conecta Rede e admite que nunca jamais comprará um iPod nem nada que tenha a ver com Cupertino.
– “Não é nada pessoal, mas essa empresa faz um grande mal à sociedade e não deveria existir, ressalta Stallman, que não só arremete contra a companhia de Bill Gates:
– “A Apple é mais malévola e bem mais restritiva que a Microsoft, já que limita inclusive o direito de executar aplicações”, sustenta o fundador de GNU. “Apple cria algemas digitais, faz as pessoas crerem que é “bacana” e chique ter seus produtos e realiza jogos de marketing para que não pareça errado o que faz”, acrescenta.
Pessoalmente penso que Stallman é uma pessoa incrível, muito respeitável e que não falou novidade nenhuma sobre o campo de distorção da realidade de Jobs e os entusiastas de produtos da empresa, que mais parecem zumbis tecnológicos, mas em algumas ocasiões ele é extremista demais e parece um pouco paranoico. Ser a favor do Software Livre é uma coisa, mas querer que empresas como Microsoft ou Apple deixem de existir é outra bem diferente. Afinal de contas o que o mercado mais necessita é de competitividade, para que o usuário final tenha mais onde escolher, seja no software livre ou privativo.
E você, o que acha da opinião de Stalman?