EditorialOpen sourceSistemas operacionais

Linux e programas open source são um alternativa viável para evitar a crise nas empresas brasileiras

Em tempos de crise financeira, onde tudo (especialmente as coisas que são importadas) ficam mais caras, as despesas aumentam, consequentemente o lucro diminui e muitas empresas acabam ficando apertadas e infelizmente algumas até quebram, o Linux parece entrar neste cenário como uma ferramenta para ajudar a reduzir custos e aumentar a eficiência.

Estava eu lendo uma notícia no site da Segs sobre o assunto e foi algo que me chamou atenção, pois é uma possibilidade que eu venho enxergando ao meu redor e é algo que talvez você possar tirar alguma vantagem e o Linux também.

Na matéria em questão é citado o exemplo da empresa M. Dias Branco, que recentemente migrou o seu método de trabalho para o Linux, juntamente com outras ferramentas open source como o LibreOffice. Segundo as informações, com esta mudança a empresa passou a economizar cerca de 2 milhões de reais por ano em licenças de software e outros encargos.

Existem algumas empresas especializadas nisso no Brasil, analisar a situação de operação de uma empresa e implementar Linux e programas que rodem nele como alternativa, mas ainda não são muitas, o que pode significar um mercado a se explorar.

“O processo é simples: a equipe avalia todos os softwares utilizados por cada cliente e verifica a viabilidade de homologá-los para uso no Ubuntu, o sistema operacional escolhido para a operação. Até hoje, a taxa de sucesso da migração é de 100%.

O resultado pode ser resumido em um tripé: economia, segurança e produtividade. Em geral, as empresas precisam pagar a licença do Windows, mais suíte Office, outros programas específicos e um bom antivírus”, conta Erlon Pinheiro, um dos desenvolvedores do Igloo (empresa que fez a migração da M. Dias Branco neste caso. “O Linux, por sua vez, é muito mais seguro, o que dispensa o antivírus. Como é open source, possibilita fazer as mudanças necessárias para as adequações, além de ser gratuito”, explica.

“Em relação à produtividade, o ganho se dá porque a migração para o Linux transforma o computador em uma estação de trabalho exclusiva.

Na M Dias Branco, o processo de adequação durou três meses e foi concluído em novembro do ano passado – no total, 50% dos desktops – 1.500 máquinas – passaram a utilizar o Linux, o que resultará numa economia de R$ 2 milhões por ano. Não foi uma migração simples, pois envolveu muitas customizações para que o Ubuntu fosse eficiente e se adequasse à realidade da empresa”, afirma Daniel Simon, gerente de infraestrutura de TI da M Dias Branco.

Eu não sei você, mas eu enxergo muitas possibilidades aqui para o setor de suporte. E você que tem uma empresa, considere a utilização de Linux como alternativa, além de economizar em licenças ou evitar a pirataria você vai deixar o seu local de trabalho mais seguro e eficiente.

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