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Linux Mint revela melhorias no ambiente gráfico e novidades

Quem chega ao mundo Linux, muito provavelmente, se depara com a indicação do Linux Mint para começar a usar o pinguim (muito boa opção por sinal), assim não sentindo tanto a mudança de sistema e atenuando também a curva de aprendizagem. Para quem está habituado com o Mint, já virou tradição esperar os posts mensais com as novidades sobre o sistema.

A espera acabou e eis que o tão aguardado post “toma vida” e traz algumas coisas interessantes sobre o sistema.

No começo da nota, Clement Lefebvre (líder do projeto), agradece aos apoiadores e as doações que o projeto recebeu, também comenta com  empolgação sobre a próxima versão BETA do Linux Mint (provavelmente ele esteja falando do Mint 19.2), com as melhorias e recursos que estão sendo implementadas. Complementou que o ciclo de desenvolvimento foi “meio conturbado”, mas que agora está tudo bem.

Novidades vindo no Mint 

A primeira novidade anunciada, é a possibilidade de “pinar” (fixar) itens no Nemo (o gerenciador de arquivos do Mint). Esse novo recurso permite que você destaque pastas ou arquivos para que eles apareçam sempre no topo das listas, facilitando a sua organização. Isso realmente é muito útil para quem sempre tem vários arquivos ou pastas que precisa acessar constantemente, apesar de existirem formas diferentes de fazer isso, a função de “pinagem” parece ajudar.

Outra novidade que chega ao Nemo são as ações condicionais, esse recurso pode ser usado  quando você clica com o botão direito do mouse em um arquivo, onde é possível ver as ações disponíveis para ele, que até hoje eram genéricas. Com o Nemo 4.2, essas ações poderão conter scripts ou comandos externos, e assim dar condições específicas para o arquivo em questão. Um exemplo dado no post é: Se você tem um arquivo de vídeo em .mkv e tem 4GB, e está precisando dividir ele, basta clicar com o botão direito do mouse e clicar em “Dividir”. Como falaram, o “céu é o limite” para essa nova tecnologia que está chegando no Nemo 4.2.

Um recurso muito útil foi adicionado ao Menu do Cinnamon,  a diferenciação dos programas instalados no sistema. Por exemplo, se você instalar o Gedit, ele aparecerá como “Editor de Texto”, assim como o Xed. Na nova atualização, eles terão uma distinção, com o nome na frente.

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Isso também vale para os programas instalados via Flatpak. Se um programa já veio por padrão nos repositórios e você instalou uma versão via Flatpak, este terá o nome “Flatpak” entre parênteses.

Como no exemplo do Glade.

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Essas mudanças são realmente úteis, pois ajuda na hora de “bater o olho” e identificar os aplicativos.

Outra novidade foi na atualização da MintBox, parceria entre o Linux Mint e a Compulab. A nova versão é a MintBox 3, baseado no Airtop 3, vindo logicamente com o Linux Mint mais atual. São duas configurações “não definitivas”, mas que por hora são:

1. Configuração básica: Com um Core i5 (6 núcleos), 16 GB de RAM, 256 GB EVO 970, módulo Wi-Fi e FM-AT3 FACE.  US$1543 (na cotação atual do dólar, R$3,84, sai aproximadamente R$5.900,00 )

2. High end: Com Core i9, GTX 1660 Ti, 32 GB de RAM, 1 TB EVO 970, WiFi e Módulo FACE FM-AT3. US$2698 (na cotação atual do dólar, R$3,84, temos o valor de R$10.400,00 )

A questão da Canonical e os 32 bits

Os desenvolvedores apontam que a falta de desenvolvimento desse repositório por parte do Ubuntu faria com que o Linux Mint também fosse um sistema de 64 bits apenas em futuros lançamentos, mas mencionaram que pacotes como Wine e Steam são importantes para eles, sendo assim, eles estudariam as possibilidade de continuar a oferecer tais recursos, talvez até mesmo de forma semelhante ao Ubuntu.

Segundo a informação, “até 2020” é considerado um tempo bom o suficiente para pensar nessas questões e definir como será o futuro em relação a isso caso a Canonical decida realmente encerrar o suporte durante esse ciclo que, supostamente, por conta do tempo de suporte da LTS do Ubuntu, duraria até 2025.

Os desenvolvedores também comentaram sobre os pacotes Snap e o estudo para incorporá-los nativamente ao Linux Mint, apontando várias questões de ordem mercadológica que fazem eles preferirem inicialmente o formato Flatpak, você pode ler mais sobre isso no blog oficial do Linux Mint.

Ansioso para a nova versão do Linux Mint? Nós diga aí nos comentários o que espera dele.

Este artigo não acaba aqui, continue trocando uma ideia lá no nosso fórum.

Espero você até a próxima, um forte abraço.


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Sobre o autor
Meu nome é Ricardo, sou formado em Tecnólogo em Redes de Computadores pelo IBTA Campinas, além de trabalhar com TI à quase 15 anos com suporte para usuários finais, empresas e servidores. Sou apaixonado por tecnologia, coisas Geek, jogos e do mundo Linux. Também tenho o canal "O Cara do TI".
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