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Software Base da Netflix é Open Source

Cada vez mais tecnologias baseadas em contêineres estão ganhando espaço no mercado, e uma gigante como a Netflix não poderia ficar de fora.

Titus, é o nome do poderoso software da Netflix, um gerenciador de contêineres a lá Docker (Não sabe o que é Docker ou contêineres? Veja este Diocast, um especialista explica todos os detalhes desta tecnologia). Responsável por questões como: Codificação de mídia, treinamento de algoritmos, processamento de fluxo, tecnologia de estúdio, ferramentas internas de engenharia, tarefas de Big Data etc. 

Titus tem integração nativa com a nuvem da Amazon, AWS (Amazon Web Service) e EC2 (Elastic Compute Cloud), possibilitando maior escalonamento e configuração com o mínimo de esforço possível, maior velocidade ao iniciar novas instâncias no servidor e dimensionamento de recursos conforme a demanda do cenário atual.

Possui integração completa com outros serviços da Netflix, Spinnaker , Eureka , Archaius e Atlas, entre outros, além da possibilidade de execução nativa de contêineres do Docker, incorporando mais segurança, confiabilidade e estabilidade.

O Titus foi projetado tendo em mente a escalabilidade e utilização de recursos necessários, dando ênfase ao “disponível” e com a filosofia de “apenas o suficiente”, visando claro, as necessidades da Netflix e beneficiando-se da estrutura da nuvem Amazon.

A vantagem de ser Open Source

Se é um software da Netflix, qual a vantagem do Titus? Estando sob a Licença Apache, Versão 2.0 e sendo Open Source, outros projetos podem tirar proveito desta tecnologia, independente de serem pequenas ou grandes empresas, esse é justamente o desejo da Netflix. Outro intuito, seria possibilitar que seu software seja incorporado em outros projetos, e ao mesmo tempo amadurecendo e tendo um retorno à empresa (com a evolução do software, seja por implementações de novas funcionalidades ou desenvolvimento colaborativo e acelerado), tudo isso evidenciado na publicação de anúncio em meados de 2017.

Open Source é o futuro?

Cada modelo de desenvolvimento tem suas vantagens, o mercado parece estar adotando cada vez mais softwares de Código Aberto e modelos proprietários estão deixando de ser o padrão. Open Source não é o futuro apenas, já é o presente também.

Desenvolvimento colaborativo, uma comunidade forte e ativa por trás de um projeto, podem potencializar e dar sobrevida, o que uma iniciativa fechada muitas vezes não pode oferecer. Outras vantagens baseadas em sua adoção seriam: o crescimento, novas features e “partilha de gastos” entre as empresas e indivíduos interessados, não apenas a Netflix investindo, mas outras empresas contribuindo, seja com código ou capital. 

Dia após dia o Open Source está dominando o mundo. Você sabia que um software de Código Aberto era um dos pilares da infra-estrutura da Netflix? Deixe nos comentários se acredita que o “modo Open Source de ser” conquistará o posto de padrão de mercado.

E como sempre, espero você até o próximo post, SISTEMATICAMENTE! 😎

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