Muitos dos leitores do blog Diolinux, vem acompanhando a “saga” do Linux em notebooks híbridos (Intel+NVIDIA), onde já produzimos artigos de como instalar o Ubuntu/Mint até a notícia mais esperada, a compatibilização completa no Linux, que finalmente saiu e você pode conferir aqui.
Dentro desses artigos, teve também artigos falando que a NVIDIA estava disposta a trabalhar o Optimus no Linux, como também os anúncios da Canonical, através do Ubuntu, incluindo os drivers da NVIDIA já na ISO.
Por incrível que pareça, a primeira flavour do Ubuntu a se movimentar e começar o processo de suporte, foi o Ubuntu MATE, através do desenvolvedor principal, Martin Wimpress. Tanto que tem um artigo falando sobre o Ubuntu MATE 19.04 e as suas facilidades com as híbridas.
E como não seria surpresa para ninguém, eis que o Ubuntu MATE surge novamente como “pioneiro” no mundo das híbridas, vamos assim dizer 😁.
Em seu Twitter, Martin fez um anúncio muito positivo e gerou uma expectativa muito boa na comunidade. Ele anunciou uma nova versão do plugin mate-optimus para a versão 19.10 (a mesma do Ubuntu 19.10) e assim compatibilizando-o com as novidades trazidas pela NVIDIA no driver 435, em especial para as híbridas (Nvidia Optimus).
Como demonstra a imagem, agora podemos escolher qual modo utilizar (Power Saving, Performance Mode ou On-Demand).
É ali na opção On-Demand, que “reside a mágica” da Nvidia para as híbridas. No primeiro anúncio, Martin tinha informado que ainda seria necessário fazer o logoff para a troca. Aí perguntei a ele se pretendia compatibilizar a “não necessidade” dessa etapa, e ele disse que ia arrumar. E assim fez.
Também perguntei se essa ferramenta poderia ser usada em outras interfaces ou se ele teria alguma informação sobre. Ele confirmou que sim, e que as interfaces suportadas serão: MATE, XFCE, Budgie, Cinnamon, GNOME, KDE e LXQt. Para conferir a thread completa, acesse o link.
Ele também me falou, que se a pessoa quiser testar fora do Ubuntu 19.10, bastasse clonar o repositório do GitHub e rodar os binários em usr/bin. Se você quiser testar, o GitHub dele é esse aqui.
Isso era questão de tempo, das distros e interfaces gráficas a compatibilizar a solução da NVIDIA e assim ir “quebrando” esse tabu no Linux, que na minha visão, será totalmente derrubado no Ubuntu 20.04 LTS, assim fazendo com que as outras distros e flavours também irão seguir.
Este artigo não acaba aqui, continue trocando uma ideia lá no nosso fórum.
Espero você até a próxima, um forte abraço.
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