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Windows VS Linux – Instalação de programas

Cada sistema possui suas particularidades, e nos baseados em Linux não é diferente, prova disso é que existem diversas maneiras de se instalar programas no sistema do pinguim,. Através deste pequeno comparativo entre Windows e Linux, verá que mesmo seja diferente, isso não significa necessariamente que no Linux as opções são inferiores ou mais complexas. 

Programas no Windows

No sistema da Microsoft os usuários estão familiarizados com o clássico “NEXT, NEXT, NEXT, FINISH”, avançando em etapas durante a instalação dos aplicativos. Mas não existe apenas uma forma de se obter aplicações no Windows, e veremos algumas opções da atualidade.

“EXE” e “MSI”

Esses são formatos nos moldes do já citado “avançar”, basta dar dois cliques e ir seguindo o fluxo de instalação do programa, mas na maioria dos casos a atenção deve ser redobrada, pois ocorre de no ato da instalação, softwares de terceiros serem instalados sem que o usuário perceba.

Instaladores em etapas geralmente significam que existem configurações a serem feitas pelo próprio usuário, sendo necessário conhecimento para que nada de equivocado seja instalado ou ajustado, é uma método popular, sem dúvida, especialmente pelo hábito, mas que foi suplantado por instalações à partir de uma loja, como no Android, onde você troca os vários cliques por um único.

“BAT”

Os programas em “.bat” são feitos para execução no terminal do Windows, isso mesmo, no Windows também se usa terminal, podendo ser um instalador ou até mesmo uma aplicação.

“Portable”

São aplicações portáteis, na qual sua execução não necessita de uma instalação, com possibilidade de ser transportado e iniciado em uma mídia removível. Podem ser um arquivo “exe”, “msi”, etc.

Loja

Esta é uma funcionalidade existente nas distribuições Linux e no macOS há bastante tempo, mas que estreou no Windows, comparando, há pouco tempo, e que ainda não é tão difundida entre os utilizadores do “Janelas”, com algumas ferramentas ausentes, como o Firefox por exemplo, os usuários ainda cultivam velhos hábitos e muitas vezes permanecem na insaciável caça por executáveis internet à fora.

Programas no Linux

No Linux as formas e variedades de se obter aplicativos são abundantes, e por existirem diversas distribuições, nem sempre existe um padrão ao distribuir programas na plataforma.

“DEB” e “RPM”

São pacotes para instalação de aplicativos, algo parecido com os instaladores em “.exe”/”.msi”, mas sem a necessidade de inúmeros processos e cliques em opções de “avançar”, quando instalados em modo gráfico.

“AppImage”

Assemelham-se aos “portable” do Windows, sem a obrigatoriedade de instalação, também podem ser executados num pendrive, pois carregam suas dependências. Temos diversos materiais de como instalar os AppImage e onde encontrá-los para download.

“Flatpak” e “Snap”

Considerados o futuro da distribuição de programas no Linux (o AppImage também participa da lista), trazem diferenciais e tecnologias que no momento estão em alta, como SANDBOX, e outros benefícios. Não sabe como instalar um Flatpak no sistema? Aprenda neste post, encontre diversos Flatpaks para download, e saiba sobre os Snaps aqui. 

Quando falamos em novas formas de empacotamento no Linux, sempre paira uma dúvida: “AppImage, Flatpak ou Snap?” Qual escolher? Por sorte temos a resposta dessa dúvida cruel.

Veredito sobre as formas de distribuição de programas no Linux e Windows

Tanto o Windows, como o Linux, tem suas formas de compor e gerir aplicativos, e dúvidas comuns surgem em nossas mentes, isso é extremamente normal, em meio a tantas possibilidades e diferenças, acabamos por confundir alguns aspectos destas tecnologias.

Pensando nisso criei em meu canal OSistemático, uma animação explicando sobre cada formato, seu funcionamento, e comportamento do Linux e Windows ao gerenciar componentes para o funcionamento de suas aplicações. Você irá aprender de uma vez por todas o que significa “Sandbox”, “Core”, “dll”, “Runtimes”, quais as diferenças entre esses formatos e outros que não listei aqui como: “tar.gz”, “sh” e muito mais.

Acessem o vídeo, uma animação super completa e sem “tecnés”, ou termos rebuscados que mais confundem do que esclarecem, muito obrigado e deixem nos comentários suas opiniões.

Até o próximo post, te espero aqui no blog Diolinux, SISTEMATICAMENTE!


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